quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

104770 AMYLOID P COMPONENT, SERUM; APCS
Alternative titles; symbols
SERUM AMYLOID P; SAP
Gene map locus 1q21-q23
TEXTO

CLONAGEM

Mantzouranis e outros (1985) isolaram um cDNA para o componente P do soro amilóide (amilóide é qualquer proteína de um grupo de proteínas quimicamente diversas que parece microscopicamente homogêneo, mas que é composto de fibrilas lineares não-ramificantes agregadas, dispostas em bainhas, quando observadas à microscopia eletrônica; ocorre, de maneira característica, como depósitos extracelulares patológicos (amiloidose), principalmente em associação com o tecido reticuloendotelial.) e determinaram a completa seqüência do precursor.

MAPPING

Mantzouranis e outros (1985) assinaram o gene APCS no cromossomo 1 por estudos de células somáticas híbridas. O gene é provavelmente intimamente situado com a proteína C reativa (CRP) com a qual apresenta homologia. Por hibridização em sítio, a nomeação foi feita para o segmento 1q12-q23 (2,3: Floyd-Smith e outros, 1985.1986).
Ionasescu e outros (1987) acharam um lod score (um número usado para contagem em estudos de ligação genética; o logaritmo decádico das chances a favor da ligação genética) máximo de 3.26 em teta (oitava letra do alfabeto grego θ ; o oitavo numa série) = 0.05 por ligação de APCS com o lócus do grupo sangüíneo do sistema Duffy (Gene map locus 1q21-q22). Um marcador RFLP de APCS foi usado. A ligação é consistente com a atribuição ao segundo lócus.

VARIABILIDADE GENÉTICA

Woo e outros (1987) acharam um marcador genético para suscetibilidade para amiloidose em artrite juvenil: uma banda de 8.8 quilobases de RFLP determinada por um sítio polimórfico do DNA no prime-5 do gene SAP. Homozigosidade para a banda alternativa de 5.6 quilobases foi encontrada em nove dos 28 pacientes amlóides. Em torno de 19 pacientes com artrite juvenil sem amilosidose, a distribuição do polimorfismo foi o mesmo daquele no grupo normal. Com uma RFLP do gene SAP clonado do camundongo, Whitehead e outros (1988) demonstraram que o gene mapeia no cromossomo 1 na mesma região especificada por variação quantitativa nos níveis de SAP. Eles pensaram que isso devia significar que a mesma região inclui CRP, SAP e genes de histonas, todos os quais tem produtos que interagem com DNA.

MODELO ANIMAL

Botto e outros (1997) geraram um camundongo com deleção mirada para o gene SAP. A indução de amilosidose reativa foi retardada nestes camundongos, demonstrando que a participação de SAP na patogênese da amilosidose in vivo e confirmando que a inibição de SAP ligando-se a fibrilas amilóides é um objetivo terapêutico atrativo. Pepys e outros (2002) desenvolveram uma droga que é um competitivo inibidor de ligação de SAP a fibrilas amilóides. Esse composto palindrômico também atravessa e dimeriza moléculas de SAP, levando a sua rápida expulsão pelo fígado e então produzindo uma marcada depleção de SAP circulante no homem. Pepys e outros (2002) sugeriram que este mecanismo de ação da droga potencialmente remove a SAP dos depósitos amilóides nos tecidos humanos e pode proporcionar uma nova abordagem terapêutica para ambos amiloidose sistêmica e doenças associadas com amilóides localizadas, incluindo a doença de Alzheimer e diabetes de tipo 2.

VEJA TAMBÉMMortensen et al. (1985); Prelli et al. (1985)

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