domingo, 7 de dezembro de 2008

600764 MAJOR HISTOCOMPATIBILITY COMPLEX, CLASS I-RELATED; MR1
Alternative titles; symbols
MAJOR HISTOCOMPATIBILITY COMPLEX, CLASS I-LIKE SEQUENCE; HLALSMHC-RELATED PROTEIN 1; MR1
Gene map locus 1q25.3

TEXTO

As moléculas do complexo maior de histocompatibilidade de classe I (MHC) apresentam peptídios antigênicos às células T CD8 positivas. A família de genes HLA de classe I consiste de seis membros: polimórficos HLA-A [142800: HLA (antígeno leucocitário humano) é determinado por um segmento complexo do braço curto do cromossomo 6 (6p23-p21, provavelmente 6p21.3 = cromossomo 6, p = braço curto, banda 21, sub-banda 3). Atualmente, existem muitos antígenos leucocitários humanos, muitos HLAs, codificados neste segmento. O aglomerado antigênico é chamado MHC para complexo maior de histocompatibilidade. Exemplos de lócus de classe I são HLA-A, -B, e –C, os quais são sorologicamente testados; os lócus de classe II, este gênero, HLA-d/DR e DC1, são testados por métodos linfocitotóxicos.], HLA-B, e HLA-C, e oligomórficos HLA-E[143010: a proteína HLA-E é uma molécula não clássica do MHC de variabilidade seqüencial limitada. Sua expressão na superfície celular é regulada pela ligação de peptídios derivados da sequência sinalizadora de algumas outras moléculas do MHC de classe I. Braud e outros (1998) noticiaram a identificação de ligantes para HLA-E. Braud e outros (1998) construíram tetrâmeros nos quais o HLA-E e a microglobulina beta-2 (B2M; 109700) recombinantes foram redobradas com um peptídio de sequência líder do MHC, biotiniladas e conjugadas com extravidina. Este tetrâmero de HLA-E ligou-se às células matadoras naturais (NK) e um pequeno subconjunto de células T do sangue periférico. Nos transfectantes, o tetrâmero ligou-se aos receptores de células NK: CD94/NKG2A, CD94/NKG2B, e CD94/NKG2C, mas não à família de imunoglobulinas receptoras de células NK (KIR; 604936: receptores para moléculas do MHC de classe I das células inibidoras matadoras naturais humanas). A expressão de HLA-E na superfície foi suficiente para proteger as células alvo da lise por clones de células NK CD94/NKG2A+. Um subconjunto de alelos de HLA de classe I tem sido mostrado por inibir a morte por clones de células NK CD94/NKG2A+. Somente os alelos que possuem um peptídio líder capaz de sobre-regular a expressão de HLA-E na superfície confere resistência à lise mediada por células NK, implicando que sua ação é mediada por HLA-E, o ligante predominante para o receptor inibitório CD94/NKG2A da célula NK. NKG2A é KILLER CELL LECTIN-LIKE RECEPTOR, SUBFAMILY C, MEMBER 1; KLRC1, locus 12p13.2-p12.3], HLA-F, e HLA-G. É possível que somente uma fração das moléculas relacionadas ao MHC de classe I tenham sido identificadas até o presente. Hashimoto e outros (1995) identificaram um gene de classe I expressado, ao qual eles chamaram MR1 (ou relacionado ao MHC 1), por meio de uma estratégia baseada em PCR usando dois iniciadores que correspondem a duas regiões conservadas no domínio alfa-3 das moléculas de classe 1. Similar a uma típica molécula de classe I, a proteína MR1 compreende uma sequência de sinal, três domínios extra-celulares (alfa-1, alfa-2 e alfa-3), um domínio transmembrana, e um domínio citoplasmático. Seu mapeamento de MR1 foi determinado por hibridização fluorescente em sítio em 1q25.3. A localização do MR1 no cromossomo 1 também foi confirmada pelos resultados da amplificação por PCR do fragmento de MR1 de células somáticas com DNAs híbridos. Em contraste com outros genes humanos conhecidos de classe I divergentes, o MR1 codifica domínios de ligação a peptídios similares àqueles codificados pelos genes de HLA de classe I no cromossomo 6 e pelos genes do MHC de classe I clássicos não mamíferos. A identificação de um homólogo do MR1 no genoma do camundongo implicou que o ancestral do MR1 estava presente nas espécies mamíferas primordiais. Hashimoto e outros (1995) sugeriram que espécies em estágios evolucionários distintos podem adaptar distintas linhagens genéticas para seus MHC. Por exemplo, em um primata do Novo Mundo ( o tamarin de topete de algodão), a linhagem de gene de classe I mais amplamente expressada é HLA-G, a qual no humano é expressada somente de modo altamente restrito e é oligomórfica. Eles sugeriram além disso que a localização da família de genes Cd1, também em 1q, assim como muitos outros membros da superfamília gênica das imunoglobulinas, pode ser significativo.


Treiner e outros (2003) mostraram que as células T que expressam o rearranjo de Receptor de Célula T (TCR) canônico hV-alfa-7.2-J-alfa-33 são preferencialmente localizadas na lâmina do intestino humano e são por isso genuínas células T invariantes associadas à mucosa (MAIT). A seleção e/ou expansão desta população requer linfócitos B, já que as células MAIT estão ausentes em pacientes deficientes em células B. Em adição, Treiner e outros (2003) demonstraram que as células MAIT são selecionadas e/ou restringidas por MR1, uma molécula monomórfica relacionada ao complexo maior de histocompatibilidade de classe I que é marcadamente conservada em diversas espécies de mamíferos. As células MAIT não estão presentes em camundongos livres de micróbios, indicando que a flora comensal é requerida para sua expansão na lâmina intestinal. Treiner e outros (2003) concluíram que isto indica que as células MAIT estão provavelmente envolvidas na resposta do hospedeiro no sítio de entrada do patógeno, e pode regular a atividade da célula B no intestino.

Fonte: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/dispomim.cgi?id=600764

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