sábado, 20 de dezembro de 2008

*605237 XENOTROPIC AND POLYTROPIC RETROVIRUS RECEPTOR; XPR1
Alternative titles; symbols
X RECEPTORSYG1, YEAST, HOMOLOG OF; SYG1
Gene map locus 1q25.1
TEXTO


Existem quarto classes de vírus da leucemia murina (MLV): xenotrópica (X), ecotrópica (E)[ecotaxia: migração de linfócitos residentes do timo e da medula óssea para tecidos que possuem um micro-ambiente apropriado], anfotrópica (A) [ampho= ambos os lados] e politrópica (P). O MLV X e E não podem infectar as células do camundongo exogenamente e são herdados como parte do genoma do camundongo. Enquanto a X-MLV pode infectar outras espécies de mamíferos mas não células de camundongos de laboratório, a A- (veja SLC20A2; 158378) e P-MLV podem infectar o camundongo e outras espécies. Veja Levy (1999) para uma revisão dos MLVs.


Por clonagem de uma biblioteca de cDNA de linfócito T dentro de um vetor retroviral, transduzindo a biblioteca para dentro de fibroblastos do camundongo resistente ao MLV X, e amplificação por PCR, Tailor e outros (1999) isolaram um cDNA codificador de XPR1. A expressão de XPR1 nos fibroblastos de camundongo e de hamstes resistentes produziram células suscetíveis a ambos os MLV X e P. A proteína XPR1 deduzida em 696 aminoácidos contém 8 ou 9 regiões com potencial de atravessar a membrana, 7 sítios com potencial de glicolisação N, e 7 di-leucinas que podem estimular a endocitose por via de covas de clatrina [principal constituinte de uma rede poliédrica de proteínas que reveste as membranas (vesículas) e depressões revestidas das células eucarióticas, parecendo envolvida na secreção de proteínas]. Análises de Northern blot detectaram um transcrito de 4,5 quilo-bases de XPR1 em todos os tecidos testados, com expressão mais alta no pâncreas, rins, placenta, tecidos hematopoiéticos, e coração, e expressão mais baixa no músculo esquelético. A expressão de XPR1 foi maior no fígado fetal e do fígado adulto. Um transcrito de XPR1 de 9,5 quilo-bases também foi detectado em todos os tecidos testado exceto no fígado e na medula óssea.

Usando métodos similares àqueles de Tailor e outros (1999), Battini e outros (1999) isolaram uma cDNA codificador de XPR1. As análises da seqüência previram que XPR1, o qual compartilha 25% de identidade de aminoácidos com a proteína Syg1 da levedura, contém uma região terminal N hidrofílica de 236 aminoácidos, que precede os 8 domínios hidrofóbicos.

Por análises de radiação híbrida, Battini e outros (1999) mapearam o gene XPR1 em 1q25.1, flanqueado pelos genes AT3 e LAMC1. Yang e outros (1999) e Tailor e outros (1999) mapearam o gene Xpr1 do camundongo, também chamado Rmc1, no cromossomo 1.


Fonte: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/dispomim.cgi?id=605237

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