*601055 PLEXIN A1; PLXNA1
Alternative titles; symbols
PLEXIN 1; PLXN1TRANSMEMBRANE PROTEIN NOV; NOV
Gene map locus 3q21-qter
TEXTO
CLONAGEM
Maestrini e outros (1996) identificaram uma nova família de proteínas transmembrana com homologia para a família MRT de receptores de fator de crescimento do hepatócito. A primeira delas, a qual eles chamaram SEX (300022), foi mapeada em Xq28 e encontrada no curso de uma busca por genes previamente desconhecidos no cromossomo X. A proteína transmembrana que eles chamaram NOV foi identificada por um cDNA encontrado em uma biblioteca de cDNA do músculo esquelético e atinge 72% de identidade com SEX. As proteínas desta família contém grandes domínios citoplasmáticos caracterizados por uma seqüência distintiva altamente conservada, a qual eles chamaram do domínio SEX. Assim como os genes SEX e OCT (601054), a NOV é expressada nos tecidos fetais, predominantemente no cérebro. Veja também (601053).
FUNÇÃO DO GENE
Takahashi e outros (1999) encontraram que duas proteínas ligantes de semaforina, plexina-1 (PLXN1) e neuropilina-1 (NRP1;602069), formam um complexo estável. A PLXN1 sozinha não se liga a semaforina-3A (SEMA3A;603961), mas o complexo NRP1/PLXN1 tem mais alta afinidade por SEMA3A do que a NRP1 sozinha. Enquanto a ligação de SEMA3A a NRP1 não altera a morfologia da célula neuronal, a interação de SEMA3A com o complexo NRP1/PLXN1 induziu células aderentes a reunirem-se. A expressão de uma PLNX1 dominante negativa em neurônios sensoriais bloqueou o colapso do crescimento cônico induzido por SEMA3A. O tratamento com SEMA3A levou à redistribuição do crescimento do cone NRP1 e PLXN1 em conjuntos. Assim, os autores concluíram que receptores fisiológicos de SEMA3A consistem dos complexos NRP1/PLXN1.
Usando análises de micro-série e interferência de RNA em camundongos deficientes do complexo maior de histocompatibilidade (MHC) de classe II e do transativador doMHC de classe II (CIITA; 600005), Wong e outros (2003) encontraram que a Pxna1 era expressada nas células dendríticas (DCs), mas não em outras células imunes, e foi fortemente induzida por CIITA, a qual regula a função de promotor de Plxna1. Plxna1 não foi requerida para ligação de peptídio a MHC, indicando que Plxna1 está envolida em interações célula T –DC, mas não em processamento de antígeno.
MAPEAMENTO
Maestrini e outros (1996) localisaram o gene NOV em 3q21-qter por sondagem de um painel de células somáticas híbridas de humanos e hamster.
NOMENCLATURA
Este gene não está relacionado a NOV, o gene super-expressado no nefroblastoma (164958). Tamagnone e outros (1999) propuseram uma nova nomenclatura paras os genes da família plexina, os quais eles agruparam nas sub-famílias A, B, C e D; o gene PLXN1 foi renomeado para plexina A1 por eles.
*601054 PLEXIN A2; PLXNA2
Alternative titles; symbols
PLEXIN 2; PLXN2TRANSMEMBRANE PROTEIN OCT; OCT
Gene map locus Chr.1
TEXTO
No curso de uma busca por genes previamente desconhecidos no cromossomo X humano, Maestrini e outros (1996) identificaram um cDNA em Xq28 codificando uma proteína transmembrana que eles denominaram SEX (300022). Eles mostraram que a SEX compartilha significativa homologia com o domínio extracelular dos receptores codificados por MET e outros membros da família de receptores do fator de crescimento do hepaatócito (HGF). Três outras seqüências estritamente relacionadas com SEX foram identificadas, uma das quais (designada OCT) foi mostrada por análises de um painel de células somáticas híbridas humanas/hamster por mapear no cromossomo 1. As proteínas codificadas por todos os quatro genes continham grandes domínios citoplasmáticos caracterizados por uma seqüência distintiva altamente conservada que eles chamaram o domínio SEX. Veja também a PLXNB1.
Nomenclatura: Tamagnone e outros (1999) propuseram uma nova nomenclatura para os genes da família plexina, os quais eles agruparam nas sub-famílias A, B, C e D; o gene da PLXN2 foi renomeado para plexina A2 por eles.
*300022 PLEXIN A3; PLXNA3
Alternative titles; symbols
PLEXIN 4; PLXN4TRANSMEMBRANE PROTEIN SEX; SEX
Gene map locus Xq28
TEXTO
Em busca por genes desconhecidos no cromossomo X, Maestrini e outros (1996) identificaram um cDNA em Xq28 codificando uma proteína transmembrana, a qual eles chamaram SEX, com 1.871 aminoácidos. A SEX compartilha significativa homologia com um domínio extracelular dos receptores codificados pelos oncogenes MET (164860), RON (600168), e SEA (165110), isto é, a família de receptores de fator de crescimento de hepatócito (HGF). Sondagens suplementares de bibliotecas de cDNA identificaram três seqüências adicionais rigorosamente relacionadas a SEX; elas foram denominados SEP (601053), OCT(601054), e NOV(601055), e foram localizadas nos cromossomos 3p, Cr1, e 3q, respectivamente, por sondagem de um painel de DNAs de células somáticas híbridas de hamster e humano. As proteínas codificadas por estes genes contém grandes domínios citoplasmáticos caracterizados por uma seqüência altamente conservada distintiva, a qual eles chamaram domínio SEX. Análises de Northern blot revelaram diferente expressão dos genes da família SEX nos tecidos fetal, com SEX, OCT e NOV predominantemente expressados no cérebro, e SEP expressado em níveis mais altos nos rins. Análises de hibridização em sítio revelaram que um homólogo de SEX no camundongo tem um padrão distintivo de expressão no desenvolvimento do sistema nervoso do camundongo, onde este foi encontrado em neurônios pós-mitóticos a partir dos primeiros estágios de diferenciação neuronal (9,5 dias após a fecundação). A proteína SEX (220quilo-dáltons) é glicosilada e exposta na superfície da célula. Maestrini e outros (1996) notaram que, ao contrário dos receptores da família HGF, p220 (SEX), nem a quimera MET-SEX, e nem a TPR-SEX constitutivamente dimerizada apresentaram atividade de cinase de tirosina. Os dados definiram uma família gênica, chamada família SEX pelos autores, envolvida no desenvolvimento de tecidos neuronais e epiteliais que codifica putativos receptores com não esperadas propriedades enzimática e de ligação.
Nomenclatura: Maestrini e outros (1996) estabeleceram que o gene seria nomeado SEX já que está mapeado no braço longo do cromossomo sexual X. Eles estabeleceram mais que as três seqüências relacionadas com SEX seriam chamadas SEP, OCT e NOV, de acordo com os números ordinais seguindo “seis” (six). Tamagnone e outros (1999) propuseram uma nova nomenclatura para os genes da família plexina, os quais eles agruparam nas sub-famílias A, B, C e D; o gene PLXN4 foi renomeado plexina A3 por eles.
*601053 PLEXIN B1; PLXNB1
Alternative titles; symbols
PLEXIN 5; PLXN5TRANSMEMBRANE PROTEIN SEP; SEP
Gene map locus 3pter-p14
TEXTO
CLONAGEM
Maestrini e outros (1996) identificaram um novo gene da família das proteínas transmembrana de receptores do fator de crescimento do hepatócito (HGF) enquanto procuravam por genes ainda não conhecidos em Xq28. Eles chamaram o novo gene de SEX (300022). Eles também encontraram três genes autossômicos de seqüência similar, um dos quais eles designaram como SEP. A seqüência do cDNA (FB7) foi isolada por descoberta acidental a partir de uma bilbioteca de cérebro fetal humano. O gene SEP era expressado em níveis mais altos nos rins fetais. Veja também 601054 e 601055.
FUNÇÃO DO GENE
Tamagnone e outros (1999) noticiaram que o PLXNB1 é um receptor para semaforina SEMA4D transmembrânica, também chamada CD100 (601866).
Swiercz e outros (2002) acharam que a exposição dos neurônios do hipocampo do rato à SEMA4D resultou em colapso de crescimento em cone no axônio. Notando o envolvimento de PLXNB1 e SEMA4D na morfologia do crescimento do cone, ambos Swiercz e outros (2002) e Viks e outros (2002) desempenharam experimentos que documentaram a relocalização de PLXNB1 na membrana plasmática, onde esta pode interagir com SEMA4D, sucedendo a ligação de pequenas GTPases e a mobilização de várias moléculas de sinalização.
Giordano e outros (2002) apresentaram a evidência para a comunicação cruzada entre PLXNB1 e MET (164860) durante o crescimento invasivo nas células epiteliais. A ligação de SEMA4D a PLXNB1 estimulou a atividade de quinase de tirosina de MET, resultando na fosforilação da tirosina de ambos os receptores. Este efeito não foi encontrado em células sem a expressão de MET.
Oinuma e outros (2004) noticiaram que o receptor de SEMA4D, plexina B1 estimulou diretamente a atividade de GTPase de RRAS (165090), um membro da superfamília Ras das pequenas proteínas de ligação a GTP que têm sido implicadas na promoção da adesão celular e crescimento exagerado da inflamação no nervo. Esta atividade requereu a interação da plexina B1 com RND1 (609038), uma pequena proteína de ligação a GTP da família Rho. A sub-regulação da atividade de RRAS pelo complexo B1/RND1 foi essencial para o colapso do crescimento do cone induzido por SEMA4D nos neurônios do hipocampo. Oinuma e outros (2004) concluíram que a plexina B1 media a direção da sinalização repulsiva do axônio induzida por SEMA4D por atuar como uma proteína de ativação de GTPase para RRAS.
MAPEAMENTO
Por sondagem de um painel de células somáticas híbridas de humanos e hamsters, Maestrini e outros (1996) determinaram que o gene SEP mapeia em 3pter-p14.
GENÉTICA MOLECULAR
Wong e outros (2007) identificaram 13 diferentes mutações somáticas no domínio citoplasmático do gene PLXNB1 no tecido de câncer de próstrata (176807). Mutações foram encontradas em 8 (89%) de 9 metastases ósseas de câncer de próstrata. Quarenta por cento dos cânceres de próstrata continham a mesma mutação, e a maioria dos tumores primários apresentaram super-expressão da proteína plexina B1. Estudos da expressão funcional in vitro das três mutações mais comuns mostraram que as proteínas mutantes resutaram no aumento da mobilidade das células, invasão, adesão e extensão de lamelipódio (um véu citoplasmático produzido em todos os lados dos leucócitos polimorfonucleares migratórios) em comparação com a proteína de tipo selvagem. As mutações atuaram por impedirem a ligação de RAC1 (602048) e RRAS e a atividade de GTP. Wong e outros (2007) concluíram que a PLNXB1 desempenha um papel na progressão tumoral e na metástase.
NOMENCLATURA
Tamagnone e outros (1999) propuseram uma nova nomenclatura para os genes da família plexina, os quais eles agruparam nas sub-famílias A, B,C e D; o gene PLNX5 foi renomeado plexina B1 por eles.
Fonte: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
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