sexta-feira, 21 de novembro de 2008

*608625 PEPTIDYL-tRNA HYDROLASE 2; PTRH2
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/dispomim.cgi?id=608625


BCL2 INHIBITOR OF TRANSCRIPTION 1; BIT1

Gene map locus 17q23.1

CLONAGEM

A perda de ligação à matriz extracelular causa a apoptose, um processo conhecido como anoikis. A BCL2 é uma proteína anti-apoptótica que pode proteger as células contra a anoikis. Jan e outros (2004) procuraram por proteínas envolvidas na regulação dependente da adesão celular na anoikis por expressão de um clone para reguladores de BCL2 dependentes da integrina. Eles identificaram BIT1, o qual codifica uma proteína prevista em 179 aminoácidos com uma massa molecular calculada em 27 quilo-dáltons. BIT1 está evolucionariamente conservada da bactéria ao ser humano. Ela contém uma seqüência de localização mitocondrial no terminal N e um domínio de UPF0099 no terminal C. Análises de Northern blot detectaram um transcrito BIT1 de 1 quilodálton expressado proeminentemente nos testículos, próstata, músculo esquelético e fígado, com expressão mais baixa no coração, baço, placenta e cólon. Nenuma expressão significativa foi detectada no timo ou nos leucócitos periféricos. As células humanas dos rins demonstraram somente um traço da expressão de BIT1. A imuno-pigmentação localizou o BIT1 endógeno nas mitocôndrias de céluas HeLa, e análises de imuno-borrão revelaram uma doublet (cópia falsa) de 20 quilo-dáltons nos extratos mitocondriais de células HeLa.

FUNÇÃO DO GENE

Jan e outros (204) mostraram que a BIT1 mitocondrial é liberada no citoplasma durante a apoptse. A BIT1 citoplasmática formou um complexo com AES (600188 – Amino-Terminal Enhancer of Split; Terminal amina intensificador de divisão) e induziu a morte celular com características de apoptose independente de caspase. A ligação celular a fibronectina (135600) neutralizou o efeito apoptótico de BIT1 e AES. O aumento da expressão de BIT1 aumentou a anoikis, enquanto a expressão suprimida a reduziu.

MAPEAMENTO

O Consórcio Internacional de Mapeamento por Radiação Híbrida mapeou o gene PRRH2 no cromossomo 17.

MODELO ANIMAL

Kairouz-Wahabe e outros (2008) atestaram que camundongos nulos para BIT1 nasceram vivos, mas faleceram dentro das duas primeiras semanas de uma síndrome da cria pequena com fraqueza muscular, ataxia (incapacidade de coordenar o movimento muscular, causada com mais freqüência por distúrbios no cérebro ou na medula espinhal;dic.Stedman) e peso diminuído. Fibroblastos embrionários do camundongo cultivados (MEFs) de embriões nulos para Bit-1 foram mais resistentes à morte celular induzida por anoikis do que células de camundongos de tipo selvagem ou ninhadas heterozigotas. Os MEFs (fibroblastos embrionários do camundongo) e os tecidos de camundongos nulos pra Bit-1 exibiram um aumento marcado na fosforilação de ERK (veja ERK2; omim 176948). A expressão derrubada de BIT1 nas células HeLa resultou no aumento da ativação de ERK, e a derrubada parcial de ERK2 reverteu o aumento da resistência aumentada à anoikis dos BIT1 derrubados.

{Obs.: ERK2 é MAPK1: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/dispomim.cgi?id=176948

ERKs também são conhecidas como proteínas quinases ativadas por mitógeno ou maturação (MAP). Cobb e outros (1991) providenciaram uma revisão. Thomas (1992) deu uma revisada nas quinases MAP e Seger e Krebs (1995) revisaram a cascata de sinalização da quinase MAP.
A quinase MAP ERK2 é amplamente envolvida na transdução de sinal eucariótico. Na ativação, ela se transloca para o núcleo de células estimuladas, onde fosforila alvos nucleares. Khokhlatchev e outros (1998) descobriram que a acumulação nuclear de EPK2 micro-injetada depende de seu estado de fosforilação mais do que de sua atividade ou de componentes a montante de sua via de sinalização. A EPK2 fosforilada forma dímeros com parceiros de ERK2 fosforilados ou não fosforilados. A rupura da dimerização por mutação de ERK2 reduz sua habilidade para acumular-se no núcleo, sugerindo que a dimerização é essencial para sua relocalização normal dependente de ligante. Outros membros da família de quinase MAP também formam dímeros. Khokhlatchev e outros (1998) concluíram que a dimerização é parte do mecanismo de ação da família de quinases MAP.

As viroses influenza A são causas significativas de morbidade e mortalidade no mundo. Vacinas anualmente atualizadas podem prevenir a doença, e anti-virais são tratamento efetivo no começo da doença, quando os sintomas são freqüentemente não-específicos. A replicação viral é sustentada por eventos de sinalização intracelular. Usando U01260, um inibidor de MEK1 (omim: 176872) e MEK2 (omim: 601263), e dessa maneira uma via inibidora de RAF1 (omim 164760)/MEK/ERK (veja Favata e outros (1998)), Pleschka e outros (2001) examinaram a resposta celular para a infecção com influenzaA. U01260 suprimiu ambas as fases de ativação inicial e tardia de ERK após a infecção pelo vírus. A inibição da via de sinalização ocorreu sem diminuição da síntese do RNA viral ou de proteína viral, ou da importação dos complexos ribonucleoproteicos (RNP) virais para o núcleo. Não obstante, U01260 inibiu a sinalização RAF/MEK/ERK e a exportação do RNP viral sem afetar a via de exportação de mRNA celular . Pleschka e outros (2001) propuseram que ER regula um fator celular envolvido na função de exportação nuclear de proteína viral. Eles sugeriram que a aplicação local de inibidores de MEK podem ter efeitos tóxicos somente menores no hospedeiro enquanto inibe a replicação sem dar razão a variantes virais resistentes a drogas.

A toxina letal (LT) do antraz (causada pelo Bacillus anthracis), um fator de virulência crítica do Bacillus anthraxis), é um complexo de fator letal (LF) e antígeno protetor (PA). O PA liga-se ao receptor do antraz (ATR; omim 606410) para facilitar a entrada do fator letal dentro das células. A toxina letal rompe a via de sinalização de MAPK nos macrófagos (Park e outros, 2002). Agrawal e outros (2003) mostraram que, no camundongo, as toxinas letais diminuem a função das células dendríticas (DCs), inibindo a sobre-regulação de moléculas co-estimulatórias, tais como CD40, CD80, e CD86, assim como a secreção de citocina, em resposta à estimulação de lipopolissacarídeos. DCs expostas à toxina letal falharam em estimular células T e B antígeno-específicas in vivo, resultando em significantes reduções do anticorpo IgG circulante. Análises de Western blot indicaram que o fator letal diminui severamente a fosforilação de p38, ERK1 e ERK2. Um cocktail de inibidores de MAPK sintético inibiu a produção da citocina de maneira similar àquela do fator letal. Usando uma forma mutante de fator letal sem o sítio catalítico necessário para a clivagem de MEK1, MEK2 e MEK3 (omim 602314), os ativadores a montante de ERK1, ERK2, e p38, respectivamente, Agrawal e outros (2003) descobriram que a clivagem desses MEKs é essencial para a supressão da função das células dendríticas. Eles propuseram que esse mecanismo pode operar no início da infecção, quando os níveis da toxina letal são baixos, para diminuir a imunidade. Na infecção mais avançada, Agrawal e outros (2003) notaram que a LT (toxina letal) deve ter efeitos inflamatórios bastante diferentes.}

Um comentário:

creative enzymes disse...

Hydrolase is a class of hydrolytic enzymes that are commonly used as biochemical catalysts utilizing water to break a chemical bond in order to divide a large molecule into two smaller ones. Hydrolases are pivotal for the body since they digest large molecules into fragments for synthesis, excrete waste materials, and provide carbon sources for the production of energy, hydrolase introduction