quarta-feira, 17 de setembro de 2008

*612252 C-TYPE LECTIN DOMAIN FAMILY 9, MEMBER A; CLEC9A
Alternative titles; symbols
DENDRITIC CELL NATURAL KILLER LECTIN GROUP RECEPTOR 1; DNGR1
TEXT - http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/dispomim.cgi?id=612252

DESCRIÇÃO

CLEC9A é um grupo V de receptor similar a lectina C (CTLR) que funciona como um receptor de ativação e é expressada em células de linhagem mielóide (da medula)(Huysamen e outros, 2008).

CLONAGEM

Por análises de seqüência da dectina-1 (CLEC7A/ Dectina-1 é um pequeno receptor membranal de tipo II com uma dobra do domínio extracelular similar a lectina C e um domínio citoplasmático com um imuno-receptor de ativação com motivo baseado em tirosina (ITAM) (Yokota e outros, 2001).) do conjunto no cromossomo 12, Huysamen e outros (2008) identificaram CLEC9A. O CTLR previsto de tipo II transmembranal contém 241 aminoácidos e tem uma massa molecular cauculada de 30 quilodáltons. Tem um domínio de lectina de tipo C (CTLD), seguido por uma região em haste, o domínio transmembranal, e uma cauda citoplasmática com um motivo de ativação baseado em tirosina imuno-receptor (ITAM) [ Motivos de ativação baseados em tirosina (ITAMs) são encontrados em moléculas pertencentes à super-famílias das imunoglobulinas (Ig). A CNAIP é uma protein contend ITAM envolvida na regulação do desenvolvimento de sinalização das células B. A molécula de ativação NFAT, também chamada proteína contendo calcineurina {uma serina-treonina fosfatase cálcio-dependente envolvida na transcrição de sinais das células T; a cascata de reação na qual está inserida é denominada via da calcineurina} e ITAM de ativação localiza-se na região gênica do cromossomo 22q13.2] O CTLD contém seis cisteínas características [cisteínas são ácido amino-3-mercaptopropiônico; o isômero L é encontrado na maioria das proteínas; particularmente abundante nas queratinas], mas carece de resíduos envolvidos com a coordenação de íons de cálcio e de ligação a carbo-hidratos. A região em haste tem duas cisteínas e um sítio de glicosilação ligado a N. Análises de citometria de fluxo, Western blot (RNA), e de deglicosilação mostraram a expressão de superfície de um dímero de CLEC9A glicosilado de 40 e 45 quilodáltons sob condições redutoras. O dímero deglicosilado era aproximadamente de 30 e 35 quilodáltons. PCR-RT detectaram a expressão de CLEC9A na maioria dos tecidos examinados, com altos níveis no cérebro, timo e baço. Análises da distribuição de citometria de fluxo e de PCR-RT (reação em cadeia da polimerase em transcriptase reversa) detectaram a expressão de CLEC9A predominantemente em células dendriticas BDCA3 positivas, mas também num sub-grupo de monócitos. Huysamen e outros (2008) também clonaram a CLEC9A do camundongo, a qual compartilha 53% de identidade em aminoácidos com a CLEC9A humana. A CLEC9A do camundongo foi expressada na superfície celular, mas ao contrário da humana, não era glicosilada e era expressada como um monômero.

FUNÇÃO DO GENE

Huysamen e outros (2008) expressaram a CLEC9A em fibroblastos e macrófagos e demonstraram que a ligação cruzada de CLEC9A levou à internalização do receptor ou endocitose, mas não à fagocitose. Macrófagos com CLEC9A ativa (clec9a-positivos) estimulados com zymosan expressaram TNF (191160) via SYK (600085). Huysamen e outros (2008) concluíram que a CLEC9A é um receptor de ativação.

Nos camundongos, Sancho e outros (2008) demonstraram que CLEC9A, à qual eles chamaram Dngr1, puderam entregar antígenos para células dendríticas CD8a-positivas em vez de apresentação cruzada a MHC de classe I e promoção de imunidade de tumor. Em humanos, eles acharam que a DNGR1 era um receptor endocítico expressado uniformemente em células DC positivas em BDCA3 (que expressam BDCA3).

[obs.: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/dispomim.cgi?id=606677 - BLOOD DENDRITIC CELL ANTIGEN 2; BDCA2 606677
Células dendríticas (DCs) são células apresentadoras de antígenos críticas para a iniciação de respostas imunes dependentes de células T. As DCs expressam um número de receptores celulares de superfície que freqüentemente sustêm CRDs (domínios de reconhecimento de carboidratos). Verificando um banco de dados EST para seqüências homólogas para o CRD de imuno-receptor de célula dendrítica (DCIR; 605306), seguido de prova de início em 5’ e em 3’, Arce e outros (2001) obtiveram um cDNA codificador de DLEC. Análises de seqüência predisseram que DLEC é uma proteína integral de membrana de 213 aminoácidos de tipo II com um caule citoplasmático no terminal N, uma região transmembranalm uma região de haste extracelular, e um CRD no terminal C. O CRD é 79% idêntico ao de DCIR e tem 3 sítios potenciais de glicosilação em N e um sítio conservado de ligação a cálcio que contém um motivo EPN de ligação a manose (um epímero da glicose). Análises de PCR-RT sugeriram a existência de uma variante por splicing, a DLEC-beta. Análises de northern blot não detectaram a expressão de DLEC em tecidos imunológicos. Análises de PCR-RT detectaram a expressão de DLEC somente em células mononucleares do sangue periférico e células dendríticas imaturas. Análises de northern blot demonstraram que a expressão constitutiva de DLEC em células dendríticas derivadas de monócitos era sub-regulada por maturação com lipopolissacarídeo mas não com fator de necrose tumoral (TNF; 191160).

Por verificação imunológica de células COS (células de ovário de ramster) expressando cDNAs de células dendríticas plasmocitóides (PDCs), Dzionek e outros (2001) obtiveram um cDNA codificador de DLEC, o qual eles designaram BDCA2. Análises de PCR-RT detectaram que a expressão de BDCA2 era restrita a PDCs. Microscopia de imunofluorescência e imunohistoquímica demostraram a expressão de BDCA2 em células do linfonodo e das amígdalas com CD123 (IL3RA; 308385) positivas (expressadas). Análises de PCR-RT sugeriram a existência de 5 variantes de BDCA2 por splicing, cada uma carecendo de 1 ou 2 éxons. Análises de imunoprecipitação e SDS-PAGE mostraram a expressão da proteína BDCA2 com 38 quilodáltons.

Por provocação de anticorpos monoclonais contra células dendríticas do sangue com CD4 ativas purificadas imunomagneticamente, Dzionek e outros (2000) identificaram 3 antígenos BDC: BDCA2, BDCA3 e BDCA4 (NRP1; 602069). Em sangue humano fresco, a expressão de BDCA2 e BDCA4 foi estritamente confinada às células dendriticas do sangue plasmocitóides CD123-brilhantes/CD11C (ITGAX;151510)-negativas, mas ao contrário daquelas BDCs, BDCs BDCA3-positivas careciam da expressão de BDCA1 (CD1C,188340; CD2, 186990; e vários receptores Fc, veja 146790).]

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