terça-feira, 23 de setembro de 2008

600043 SULFOTRANSFERASE, ESTROGEN-PREFERRING; STE
Alternative titles; symbols
ESTROGEN SULFOTRANSFERASE, LIVER; ESTSULT1E1ARYL SULFOTRANSFERASE, INCLUDED
Gene map locus 4q13.1

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/dispomim.cgi?id=600043

TEXTO

A sulfatização (adição de grupos sulfato na forma de ésteres a moléculas preexistentes) é uma via importante na bio‑transformação de hormônios esteróides como estrogênios (são substâncias naturais ou sintéticas que exercem efeitos biológicos característicos dos hormônios estrogênicos, estes produzidos pelo ovário, placenta, testículos e, possivelmente pelo córtex supra-renal, e também por determinadas plantas; eles estimulam as características sexuais secundárias e exercem efeitos sistêmicos como o crescimento e maturação de ossos longos). O fígado humano contém dois tipos diferentes de sulfotransferases, a dehidroepoandrosterona (DHEA) sulfotransferase e a fenol sulfotransferase (STP1). Aksoy e outros (1994) colocaram em teste a possibilidade de que os tecidos humanos contivessem uma ou mais sulfotransferases de estrogênio ortólogas (de mesmo sentido?) para proteínas codificadas por clones de DNA (cDNA) EST que têm sido clonados a partir de outras espécies mamíferas. Eles sucederam à clonagem de um cDNA para EST do fígado humano e estudaram propriedades selecionadas da proteína que este codifica.

O sulfato de estrona (um metabólito do 17β-estradiol - um tipo de estrogênio – comumente encontrado na urina, nos ovários e na placenta; tem atividade biológica muito menor que o hormônio original – sin. hormônio folicular) é a forma predominante de estrogênio encontrado na circulação na mulher e pode assim servir como precursor para estrogênios ativos em tecidos alvo pela remoção do grupo sulfato através da ação da sulfatase esteróide endógena. Bernier e outros (1994) usaram um cDNA codificando a sulfotransferase de estrogênio placentária humana como uma prova para o isolamento de um clone contendo quase toda seqüência genômica. O gene contém nove éxons curtos separados por oito íntrons numa expansão de aproximadamente 7.7 quilobases. Os dois primeiros éxons, chamados éxon 1a e éxon 1b , não são codificados e correspondem a seqüências não traduzidas da extremidade 5’ dos cDNAs de sulfotransferases de estrogênio do cérebro e placenta humanos, respectivamente. A transferência de vetores de genes relacionados com a acetiltransferase cloranfenicol .(cloranfenicol é um antibiótico originado do Streptomyces venezuelae , efetivo contra Staphilococcus aureus, Brucella abortus,bacilo de Friedländer, e os microorganismos da febre tifóide, tifo e da febre maculosa das Montanhas Rochosas; pode haver uma reação grave, resultando em lesão da medula óssea, com agranulocitose e anemia aplásica; a cloranfenicol acetil transferase é uma enzima bacteriana freqüentemente usada como marcador para examinar o controle da expressão de genes eucrióticos.)contendo a seqüência a montante dos éxons 1a e 1b flanqueando a extremidade 5’ para dentro de células de adenocarcinoma adranal indicou que ambas as seqüências possuem atividades promotoras . Os resultados foram interpretados como indicadores de que as espécies aril sulfotransferase do cérebro humano e a sulfotransferase de estrogênio placentário são transcritas a partir de um único gene por alternação dos promotores nos éxons 1a e 1b, respectivamente. Usando DNA a partir de painéis de células somáticas híbridas humanas e de roedores e amplificação do gene por PCR, Bernier e outros (1994) assinaram o gene da sulfotransferase do estrogênio placentária no cromossomo 16. Por outro lado, Her e outros (1995) mapearam o cDNA da sulfotransferase de estrogênio do fígado em 4q13.1 por fluorescência de hibridização em sítio, suerindo que estas podem ser dois genes separados. Eles acharam que o gene STE do fígado expande-se por aproximadamente 20 quilobases e consiste de 8 éxons, ampliando em extensão de 95 para 181 pares de bases. As localizações da maiora de junções de splice éxon-íntron dentro do gene STE foram idêntica àquelas encontradas em um gene ST fenol (STM; OMIM 600641). (O gene STM mapeia no cromossomo 16p11.2. De fato, o STM é o mesmo gene da sulfotransferase de estrogênio placentária mapeada por Bernier e outros (1994) no cromossomo 16 (Weinshilboum, 1995). Em adição, as localizações dos 5 íntros do gene STE foram conservados no gene da sulfotransferase DHEA, a qual é localizada no cromossomo 19. Weinshilboum e outros (1997) revisaram os genes em camundongos correspondendo aos genes de sulfotransferases em humanos. O gene STE está localizado no cromossomo 5 do camundongo.

Weinshilboun e outros (1997) ressaltaram que todos os três genes de STP humanod conhecidos, STP1, STP2 (omim 601292), e STM, são localizados em 16p (no braço curto do cromossomo 16). O STP1 é localizado aproximadamente a 45 quilobases da extremidade 5 para o gene STP2, e os dois genes são alinhados cabeça para cauda. Estes dois genes, por outro lado, são localizados aproximadamente a 100 quilobases telomérica (em direção a porção telomérica do cromossomo?) em relação ao gene para a sulfotransferase monoamina-preferrina (monoamina é uma molécula que contém um grupo amina), STM. Foi especulado que esses 3 genes do STP em 16p originaram-se como o resultado de eventos de duplicação genética mais a recombinação. Um gene se sulotransferase do camundongo, STP, está localizado no cromossomo 7 em uma área sintênica em relação a 16p humana.

MODELO ANIMAL

Tong e outros (2005) geraram camundongos STE-/- e obsevaram trombose placentária e perda fetal espontânea. Este fenótipo foi associado com elevados níveis de estrogênio livre sistemicamente e no fluido amniótico, aumento da expressão do fator tecidual (fator tecidual é selectina?) na placenta, e elevada sensitividade plaquetária para ativação induzida por agonistas fora do corpo. O tratamento de camundongos nulos para STE tanto com um anticoagulante quanto com anti-estrogênio preveniu a perda fetal. Tong e outros (2005) concluíram que o STE é um modulador crítico do estrogênio na placenta e sugeriram que existe uma ligação entre o excesso de estrogênio e a perda fetal trombótica.

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