terça-feira, 9 de setembro de 2008

300133 VON HIPPEL-LINDAU BINDING PROTEIN 1; VBP1
Alternative titles; symbols
PREFOLDIN 3; PFDN3
Gene map locus Xq28

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/dispomim.cgi?id=300133

Tradução amadorística.:

A syndrome Von Hippel-Lindau é associada com mutações no gene VHL[Gene map locus 3p26-p25. Através de posicionamento de clonagem , Latif e outros (1993) identificaram o gene VHL supressor de tumor. O gene codifica uma proteína de 213 aminoácidos com um domínio prognosticado de repetições ácidas encontrado na glicoproteína pró-cíclica de superfície de membrana do Trypanosoma brucei {o trypanosoma é um gênero de protozoários flagelados que possuem corpo fusiforme com uma membrana ondulante em um dos lados, um único flagelo anterior e um cinetoplasma; são parasitas do plasma de muitos vertebrados (sendo alguns patogênicos), e via de rera possuem um hospedeiro intermediário, um invertebrado hematófago, como sanguessuga, carrapato ou inseto; as espécies patogênicas causam tripanossomíase no homem e várias outras doenças nos animais domésticos. T.brucei é uma especial atualmente dividida em três subespécies: 1) bruceibrucei, que causa magana na África, provoca doença fatal em camelos eqüinos, cães e gatos e crônica em ;suínos, gado bovino, carneiros e cabras; 2) brucei gambiense que causa tripanossomíase gambiense no homem, transmitido pela mosca tsé-tsé, Glossina palpalis; 3) brucei rhodesiens, que causa tripanossomíase rodesiense, transmitido pela mosca tsé-tsé, especialmente Glossina palpalis. Obs.: o trypanososma cruzi é o causador da doença de Chagas.} Os autores identificaram dois transcritos de mRNA expressados amplamente de aproximadamente 6 e 6.5 quilobases.] O Gene VHL codifica um supressor de tumor. Usando um ensaio de 2 leveduras híbridas para filtrar proteínas que interagem com VHL, Tsuchiya e outros (1996) identificaram cDNAs de células B codificando uma proteína que eles chamaram de VBP1(proteína de ligação a VHL-1). Os autores usaram estudos de imuno-precipitação e análises Western para demonstrar que VHP1 forma complexos com VHL-1 in vivo. Por imuno-cito-localização em células de mamíferos expressando uma ou ambas as proteínas, Tsuchiya e outros (1996) acharam que VHL atua como uma chaperone (acompanhante) molecular que carrega VBP1 de grânulos peri-nucleares para o núcleo do citoplasma.

Brinke e outros (1996) reportaram a presença de uma nova inversão no gene do fator VIII em gêmeos monozigóticos (gêmeos originados de um único óvulo) hemofílicos. Brinke e outros (1996) notaram que esta nova inversão cria duas unidades de transcrição híbridas. Uma dessas é formada pelo promotor e o primeiro éxon do fator VIII e seqüências novas. Brinke e outros (1997) determinaram que essas novas seqüências eram parte do gene VBP1. O gene VBP1 contém seis éxons e expande-se ao todo por 30 quilo-bases. Análises de Northern blot (RNA) revelaram que o VBP1 é ubiquamente expressado como um mRNA de 1.7 quilobases e um mRNA de 5.0 quilobases muito enfraquecedor. Por análises de extensão de primer (iniciador), Brinke e outros (1997) acharam que existem dois sítios de iniciação de transcrição maior e menor. Brinke e outros (1997) clonaram cDNAs do VBP1 homólogo do camundongo. As seqüências protéicas do VBP1 do camundongo e humano são idênticas.

Por análises de uma YAC (levedura) os contendo, Brinke e outros (1997) mapearam o gene VBP1 em Xq28, de 100 a 150 quilo-bases distantes do gene do fator VIII.

Hemberger e outros (1999) usaram o cDNA de VBP1 murino para investigar a expressão do mRNA de VBP1 no camundongo por hibridização em sítio e análises de Northern blot. Em estágios fetais entre nove e dezoito dias de gestação, o VBP1 foi expressado principalmente no sistema nervoso central, retina, e fígado. Em adição, no dia doze, alta expressão foi observada na região labiríntica (labirinto: qualquer região com várias estruturas anatômicas com inúmeros canais ou células inter-comunicantes) da placenta. Em placentas de estágio mais avançado, a expressão de VBP1 foi, entretanto, consideravelmente reduzida. Análises de Northern blot de tecidos adultos de camundongo mostraram que VBP1 foi ubiquamente expressada. Análises em sítio de vários tecidos adultos mostraram que na maioria dos tecidos os transcritos eram igualmente distribuídos. No cérebro, olho, rins e intestino, entretanto, VBP1 foi expressada em específicos tipos de células. No cerebelo e vários tumores de pacientes VHL, não puderam ser detectadas diferenças consistentes nos níveis de expressão de VBP1 entre tumores característicos da doença de von Hippel-Lindau e o tecido normal. O mapeamento do gene de VBP1 murino revelou uma localização cromossômica conservada entre o camundongo e o humano em uma região homóloga à Xq28 humana.

Clifford e outros (1999) não puderam demonstrar nenhuma mutação em VBP1 em 89 casos esporádicos de carcinoma celular renal.

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