domingo, 18 de janeiro de 2009

LIPOPROTEÍNAS



A lipoproteína é uma reunião que contém ambos proteína e lipídios. Os lipídios ou seus derivados podem ser covalentemente ou não covalentemente ligados às proteínas. Muitas enzimas, transportadores, proteínas estruturais, antígenos, adesinas e toxinas são lipoproteínas. Exemplos incluem as proteínas de alta e baixa densidade as quais capacitam às gorduras serem carregadas na corrente sagüínea, as proteínas transmembrana da mitocôndria e dos cloroplastos, e as lipoproteínas das bactérias.

FUNÇÃO

A função das partículas da lipoproteína é transportar os lipídios (gorduras) ao entorno do corpo no líquido sangüíneo, no qual eles não se dissolveriam normalmente.


Todas as células usam e dependem de gorduras, e para as células animais, o colesterol, enquanto blocos de construção para criar as múltiplas membranas as quais as células usam para ambos o controle do conteúdo de água, elementos internos solúveis em água e para organização de sua estrutura interna e sistema de proteínas enzimáticas.


As partículas de proteína têm grupos hidrofílicos mirados externamente de forma a atrair moléculas de água; isso as torna solúveis em depósitos de água salgada no sangue. Gorduras triglicérides e colesterol são levados internamente, protegidos da água por partículas protéicas.

A interação das proteínas formando a superfície das partículas com enzimas no sangue, com cada uma e com proteínas específicas na superfície das células, determina se os triglicerídios e o colesterol serão adicionados a ou removidos das lipoproteínas de transporte de partículas.

A respeito do desenvolvimento do ateroma e a progressão versus reversão, a matéria chave tem sido sempre os padrões de transporte do colesterol, não a concentração do colesterol em si mesma.

Lipoproteínas transmembrana

Os lipídios são freqüentemente parte do complexo, ainda que eles pareçam não ter atividades catalíticas por eles mesmos. Para isolar lipoproteínas transmembrana das membranas às quais estão associadas, os detergentes são freqüentemente necessários.




Metabolismo

A receptação das lipoproteínas no corpo é referida como metabolismo das lipoproteínas. Este é dividido em duas vias, a exógena e a endógena, dependendo em grande parte em se as lipoproteínas em questão são compostas principalmente de lipídios da dieta (via exógena) ou se são originadas no fígado (endógena).


Via Exógena

A linhagem de células epiteliais do intestino delgado absorvem lipídios da dieta rapidamente. Estes lipídios, incluindo triglicerídios, fosfolipídios e colesterol, são reunidos com a apopoliproteína B-48 dentro dos quilomícons (grandes gotas de lipídios com o,8 a 5 nm de diâmetro; ou lipídio reprocessado e sintetizado no intestino delgado contendo trigliceróis, ésteres do colesterol e várias apopoliproteínas). Esses quilomícrons nascentes são secretados das células epiteliais do intestino para dentro da circulação linfática num processo que depende pesadamente da apopoliproteína B-48. Como eles circulam através dos vasos linfáticos, os quilomícrons nascentes desviam da circulação no fígado e são drenados pela via do duto torácico para dentro da corrente sanguínea.

Na corrente sanguínea, as partículas HDL (lipoproteína de alta densidade) doam as apopoliproteínas C-II e E para quilomícrons nascentes; agora o quilomícron é considerado maduro. Pela via da apopoliproteína C-II, os quilomícrons maduros ativam a lipoproteína lípase (LPL), uma enzima nas células endoteliais que reveste os vasos sanguíneos. A LPL catalisa a reação de hidrólise que libera enfim o glicerol e ácidos graxos dos quilomícrons. O glicerol e os ácidos graxos podem ser absorvidos nos tecidos periféricos, especialmente adiposo e muscular, para energia e estoque.

Os quilomícrons hidrolizados são agora considerados quilomícros remanescentes (resto). Os quilomícrons remanescentes continuam circulando até eles interagirem por via da apopoliproteína E com os receptores de quilomícrons sobrantes, encontrados principalmente no fígado. Essa interação causa a endocitose dos quilomícrons remanescentes, os quais são subsequentemente hidrolisados dentro dos lisossomos. A hidrólise nos lisossomos libera glicerol e ácidos graxos para dentro da célula, os quais podem ser usados para energia e estocados para uso posterior.

Via Endógena

O fígado é uma outra fonte de lipoproteínas, principalmente VLDL. O triglicerol e o colesterol são reunidos com a apopoliproteína B-100 para formar partículas de VLDL. As partículas de VLDL nascentes são liberados para dentro da corrente sanguínea por via de um processo que depende a apopoliproteína B-100.


Como no metabolismo do quilomícron, as apopoliproteínas C-II e E das partículas VLDL são adquiridas de partículas HDL. Uma vez carregadas com as apopoliproteínas C-II e E, a partícula de VLDL nascente é considerada madura.


Novamente como os quilomícrons, as partículas de VLDL circulam e encontram LPL expressados nas células endoteliais. A apopoliproteína C-II ativa o LPL, causando hidrólise das partículas de VLDL e a liberação do glicerol e dos áxidos graxos. Estes produtos podem ser absorvidos pelo sangue pelos tecidos periféricos, principalmente gordurosos e musculares. As partículas de VLDL hidrolisadas são agora chamadas de remanescentes de VLDL ou lipoproteínas de densidade intermediária (IDLs). Os VLDLs remanescentes podem circular e, por via de interação com a apopoliproteína E e do receptor de remanescente, serem absorvidos pelo fígado, ou eles podem ser mais uma vez hidrolisados pela lipase hepática.


A hidrólise pela lipase hepática libera glicerol e ácidos graxos, deixando IDLs remanescentes, chamados lipoproteínas de baixa densidade, as quais contém uma porção relativamente alta de colesterol. O LDL circula e é absorvido pelo fígado e por células periféricas. A ligação dos LDL a seu tecido alvo ocorre através da interação entre o receptor de LDL e a apopoliproteína B-100 ou E na partícula de LDL. A absorção ocorre através de endocitose, e as partículas de LDL internalizadas são hidrolisadas dentro dos lisossomos, liberando lipídios, principalmente o colesterol.

Fonte:
http://bioisolutions.blogspot.com/
Lipoprotein. (2008, December 14). In Wikipedia, The Free Encyclopedia. from http://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Lipoprotein&oldid=257947306

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