quarta-feira, 22 de outubro de 2008

IgG de ligação específica para Tat e progressão da doença em sujeitos infectados com HIV-1 em Uganda.

Publicado em abril de 2008

Senkaali D, Kebba A, Shafer LA, Campbell GR, Loret EP, Van Der Paal L, Grosskurth H, Yirrell D, Kaleebu P.
MRC/UVRI Uganda Research Unit on AIDS, Entebbe, Uganda.

Existem dados para sugerir que ambas as respostas imunes humoral e cellular direcionadas contra Tat são benéficas em atrasar a progressão da síndrome do HIV. Nós examinamos a associação entre a ocorência de anticorpos de ligação específica (Abs) a Tat e diferentes parâmetros da progressão da doença do HIV-1. Nós geramos oito proteínas Tat, derivadas de HIV-1 de sub-tipos A, B, C, e D, e a forma recombinante em circulação CRF01_AE. Essas proteínas foram usadas para proteger a ligação específica do Abs a Tat por ELISA. Usando cinco proteínas Tat, nós investigamos se a ocorrência da ligação específica de Tat com o Abs dentro de dois anos após a soro-conversão para a maioria afetou a progressão da doença excede o tempo entre 126 participantes, usando análises de sobrevivência e taxa de declínio de CD4. Destes, 52 participantes com um exemplo de 1,5 e 4,5 anos de soro-conversão foram analisados mais além para estudar o efeito da perda de Ab específico para Tat ou a manutenção na progressão da doença.


Finalmente, usando todas as oito proteínas Tat, nós também investigamos se Abs específicos para proteínas Tat entre 48 participantes, agrupados como progressores rápidos (RP, n =26) e sobreviventes de longo tempo (LTS, n=22) de acordo com seu declínio de CD4 ao sobre o tempo, afetou a progressão da doença. Análises de sobrevivência não revelaram nenhuma evidência da proteção à progressão por Abs específicos para Tat. Comparações da taxa de declínios de CD4 entre indivíduos com e sem Abs para a proteína Tat mostraram somente uma pequena e fronteiriça significativa vantagem em ter Abs específico para Tat (p=0.043). Não houve correlação entre a perda e amanutenção de Abs específicos para Tat e a progressão da doença. Comparações de LTS com RP não mostraram evidência de que Abs específico para Tat tornasse a progressão da doença dos participantes mais lenta. Esse estudo não mostrou evidência de um efeito protetor em ter Abs específico para Tat entre os sujeitos de Uganda.
PMID: 18366309 [PubMed - indexed for MEDLINE]

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