JAM Molécula de adesão celular
605721 JUNCTION ADHESION MOLECULE 1; JAM1
Alternative titles; symbols
JUNCTION ADHESION MOLECULE, MOUSE, HOMOLOG OF; JAMJAM-A
Gene map locus 1q21.2-q21.3
TEXT
CLONING
Através da busca em bases de dados por seqüências similares à Jam do camundgo, guiadas por PCR de biblioteca de cDNA de células endoteliais de veias umbilicais, Williams e outros (1999) clonaram JAM1. A proteína transmembranal de tipo I deduzidas em 299 aminoácidos contém um peptídio-sinal no terminal N, seguido de uma região extracelular de 210 amonoácidos, um suposto domínio de estensão membranal, e uma cauda citoplasmática de 38 aminoácidos. Analises de Northern blot detectaram um transcrito dominante de aproximadamente 4.4 quiloases e transcritos mínus de aproximadamente 2.0 a 2.4 quilobases.
A expressão mais forte foi detectada no fígado, rins, pulmões, placenta, pâncreas e nos leucócitos do sangue periférico. Uma expressão mais fraca foi detectada no baço e no coração, e expressão muito fraca foi detectada no músculo esquelético. Nenhuma expressão foi detectada no cérebro. Análises de Western blot detectaram expressão de superfície difundida de JAM nas linhagens de células leucêmicas. Por FACS, a expressão de JAM foi detectada em todos os monócitos e neutrófilos normais em circulação e na maioria das plaquetas. Aproximadamente metade dos linfócitos T e B expressavam JAM1. A expressão de JAM1 não foi aumentada nos neutrófilos ou nos lifócitos T por nenhum protocolo de ativação examinado.
As células epiteliais formam uma barreira altamente seletiva e delimitam muitos órgãos. A barreira epitelial é mantida por contatos célula-célula restritamente justapostos contendo junções firmes. Liu e outros (2000) noticiaram a clonagem e a localização tecidual de um membro de superfamília de Ig que semelhantemente representa o homólogo humano a Jam murina. Análises da estrutura primária de JAM, a qual foi clonada de células epiteliais T84, prognosticam uma proteína transmembranal de 299 aminoácdos com um peptídio-sinal no terminal N, dois sítios de glicolização em N, e um domínio extracelular que contém dois laços de IgV.
As proteínas JAM maduras do camundongo e humana são 70% idênticas. Anticorpos monoclonais gerarados contra o suposto domínio extracelular foram reativos com uma proteína de 35 a 39 quilodáltons a partir de ambas as células T84 e de neutrófilos humaos. Por imunofluorescência, os anticorpos monoclonais a JAM rotularam células epitelias do intestino, pulmão e rim, , proeminentemente na região das junções firmes (co-localizaçã com ocludina (OCLN) e também ao longo das membranas celulares laterais por baixo das junções firmes. Estudos de citometria de fluxo confirmaram a expressão predominante de JAM nas células epiteliais, mas também revelaram sua expressão em células endoteliais e hematopoiéticas de todas as linhagens.
Cera e outros (2004) mostraram que JAM1 é expressada nas células dendríticas do camundongo e humanas.
GENE FUNCTION
Estudos funcionais por Liu e outros (2000) demonstraram que os anticorpos monoclonais específicos para JAM notoriamente inibiram recuperação da resistência trans-epitelial de camadas moleculares de T84 após a quebra de junções intercelulares, incluindo as junções firmes, por depleção transitória de cálcio. Análises morfológicas revelaram que após a dissuasão das junções célula-célula, a inibição anti-JAM da recuperação da função de barreira co-relacionou com a perda de ambas occludina e JAM, mas não de ZO1, no reagrupamento da estrutura de junção firme. Esses achados sugerem que a JAM atua num importante papel na regulação de junções firmes de reunião no epitélio.
A captura de células por vírus atua num papel essencial no tropismo viral e na doença. OS sorotipos 1 e 3 do reovírus diferem em suas capacidades de alvejar diferentes tipos de células no sistema nervoso murino e em sua eficiência para induzir a apoptose. A ligação da proteína viral de prendimento sigma-1 a receptores não identificados controla esses fenótipos. Usando clonagem de expressão, Barton e outros (2001) identificaam JAM como um receptor para reovírus. JAM lia-se diretamente a sigma-1 e permite a infecção por reovírus em células não permisivas. A ligação de JAM é requerida para ativação induzida de NF-kappa-B por reovírus e apoptose. Assim, a interação do reovírus com os receptores de superfície celular é um determinante crítico de ambos o tropismo para tipos de células específicos e para os eventos de sinalização intra-celulares induzidos por vírus que culminam na morte celular.
Por análises de duas leveduras híbridas e ensaios de adesão de leucócitos, Ostermann e outros (2002) demonstraram que sob condições de fluxo estático e fisiológico, a JAM1, através de seu domínio 2 próximo à membrana, é um ligante da interina LFA1, que contribui para a migração transendotelial de células T de memória, com CD45RO positivas que expressam o receptor de citocina CXCR4, e neutrófilos dependente de LFA-1. Essas interações também facilitaram a captura de células T mediada por LFA1. A ativação do endotélio com citocinas inflamatórias aumentou a transmigração de células T de memória. Ostermann e outros (2002) sugeriram que um inter-desempenho complexo de ligação heterofílica de LFA1 com JAM1 e de trans-interações homofílicas de JAM1 podem promover um “zipper” molecular para transmigração de leucócitos.
Prota e outros (2003) demonstraram que JAM1, mas não as proteínas relacionadas JAM2 ou JAM3, serve como um receptor de reovírus.
Helicobacteria Pylori transloca a proteína CagA dentro das células epiteliais gástricas e tem sido ligada à doença de úlcera péptica (úlcera do estômago) e ao carcinoma gástrico. Amieva e outros (2003) demonstraram que CagA injetada associa-se com as junções firmes do epitélio colocando andaimes na proteína ZO-1 e na proteína JAM transmembranal, causando uma reunião ectópica (deslocadora) dos componentes de junções firmes em sítios de captura pela bactéria, e alterando a composição e função da junção apical do complexo. A entrega de CagA de longo termo ao epitélio polarizado causou a quebra da função de barreira epitelial e alterações displásicas na morfologia da célula epitelial. CagA parece alvejar H. pylori para as junções intercelulares da célula hospedeira e quebrar as funções mediadas por junções.
BIOCHEMICAL FEATURES
Prota e outros (2003) determinaram a estrutura em cristal da região extracelular da JAM1 humana, a qual revela dois domínios de tipo Ig concatenados com uma pronunciada dobra no domínio de interface. Duas moléculas de JAM1 formam um dímero que é estabilizado por extensivos contatos iônicos e hidrofóbicos entre os domínios do terminal N. Esse arranjo dimérico é similar aos observados previamente no homólogo murino de JAM1, indicando relevância fisiológica. Entretanto, diferenças nas estruturas diméricas da JAM1 murina e humana sugerem que a interface é dinâmica, possivelmente como um resultado de suas naturezas iônicas.
ANIMAL MODEL
Cera e outros (2004) geraram um camundongo Jam1-/- (negative) e observaram que “in vitro”, células dendríticas Jam1-/- apresentaram aumento seletivo na mobilidade aleatória e na capacidade de transmigrar através das células do endotélio linfático. In vivo, o camundongo Jam-/- apresentou migração de células dendríticas aumentada para os linfonodos, o que não foi observado no camundongo com deficiência da proteína restrita ao endotélio. O aumento da migração das células dendríticas para os linfonodos foi associada com o contato de hiper-sensibilidade aumentado. Experimentos de transerência adotiva demonstraram que as células dendríticas deficientes em Jam-1 elicitaram aumentado contato de hiper-sensibilidade nos camundongos Jam1-/-, sustentando ainda mais o conceito do efeito específico para células dendríticas. Cera e outros (2004) concluíram que a JAM1 tem um papel não redutor no controle da mobilidade de células dendríticas, tráfego para os linfonodos, e ativação de imunidade específica.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
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