Terapia Adotiva Com Células T Regulatórias Primárias Redirecionadas Resulta Em Supressão Antígeno-específica da Artrite
Wright, G. P. et al. Proc. Natl Acad. Sci. USA 106, 19078–19083 (2009)
O efeito supressivo as células T regulatórias (Tregs) no sistema imune tem feito dessas células candidatas para o tratamento da auto-imunidade. Wright e outros usaram a terapia genética para converter a expressão de um receptor específico de ovalbumina (OVA) na célula T e o gene forhead box P3 (FOXP3) pelas células T CD4+, as quais produziram células Tregs específicas para OVA. Os autores usaram um modelo de artrite induzido por antígeno no qual a OVA foi injetada com o antígeno indutor de artrite mBSA (albumina do soro bovino metilada). As células TReg engenheiradas convertidas adotivamente diminuíram o inchaço quando a OVA estava presente, mas não quando os camundongos foram desafiados somente com o mBSA, sugerindo que embora a OVA não seja um auto-antígeno iniciador da artrite, sua presença foi suficiente para induzir a supressão da artrite pela célula Treg. Os autores sugeriram que as células Treg engenheiradas poderiam ser efetivas no tratamento da auto-imunidade quando os auto-antígenos iniciais são desconhecidos.
HIV
O ESPERMATOZÓIDE CAPTURA O HIV-1 ATRAVÉS DO HAPARAN SULFATO (HSPG) E TRANSMITE O VÍRUS PARA AS CÉLULAS DENDRÍTICAS EFICIENTEMENTE
Ceballos, A. et al. J. Exp. Med. 26 Oct 2009 (doi:10.1084/jem.20091579)
Existem três possíveis fontes de transmissão do HIV-1 através do sêmem: vírions lives, leucócitos infectados e vírus associado a espermatozóide. Até o momento, a transmissão do HIV-1 pelo espermatozóide tem sido olhada com desatenção, mas esse estudo mostra que os espermatozóides são ativos carreadores do HIV-1 e podem transmitir o vírus às células imunes. O espermatozóide captura as partículas de HIV-1 em sua superfície celular através da ligação ao sulfato de heparan (HSPG) e podem transmitir o vírus às células dendríticas (DCs) por seu contato célula-célula ‘in vitro’, levando à maturação da DC. Os autores sugerem que o espermatozóide poderia ter acesso às DCs ‘in vivo’ a partir de micro-abrasões na superfície da mucosa induzidas durante o inter-curso ou poderiam interagir com as protrusões da DC, as quais se apertam entre as células epiteliais no lúmen da mucosa.
Fonte: http://www.nature.com/nri/journal/v9/n12/pdf/nri2683.pdf
nature reviews Immunology volume 9 december 2009
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
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