segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A Resposta Inflamatória Aguda Não Afeta as Concentrações de Cobre, Zinco e Selênio no Eritrócito.

Oakes EJ, Lyon TD, Duncan A, Gray A, Talwar D, O'Reilly DS.

Fonte de Conhecimentos e Objetivos:

A mensuração do estado nutricional de elementos vestigiais no plasma é invalidada na presença de uma resposta inflamatória sistêmica. Nós examinamos o potencial dos eritrócitos para acessar as condições de cobre, zinco e selênio nessas situações.

Métodos:

Amostras de sangue venoso foram retiradas, pré-operatoriamente e em 12, 24,48,72 e168 horas pós-operatoriamente , de onze pacientes (seis homens e cinco mulheres) adimitidos para atroplastia (criação de uma articulação artificial para corrigir artrite degenerativa avançada) eletiva do joelho. A proteína C reativa, albumina, cobre zinco, selênio e ferro foram medidos no plasma e nos eritrócitos.

Resultados:

As concentrações de zinco e selênio no plasma caíram significativamente: 95% de intervalos de confiança (termo usado em Estatística) (CI)= de -32% para -44% e de -22% para -36%, respectivamente. As concentrações de cobre caíram transitoriamente e depois aumentaram significativamente: CI = 12-43%. Nenhuma mudança significativa foi vista nas concentrações dos elementos vestigiais nos eritrócitos que expressavam tanto como uma razão de hemoglobina ou de concentração de ferro. Os níveis de ferro nos eritrócitos correlacionaram-se significativamente com a hemoglobina (r=0,93).

Conclusões:

As concentrações de cobre, zinco e selênio no plasma são marcadores não confiáveis do estado em pacientes com uma resposta inflamatória aguda. As concentrações desses elementos vestigiais nos eritrócitos podem proporcionar uma medida mais confiável em estudos de longo prazo em pacientes com resposta inflamatória sistêmica crônica. O ferro pode ser usado no lugar da hemoglobina como denominador enquanto expressão das concentrações dos elementos vestigiais nos eritrócitos.

PMID: 18037540

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